Romarinho está se mostrando realmente um menino iluminado.
Depois de muita pressão, o Boca Juniors abriu o placar aos 27 minutos do segundo tempo do primeiro jogo dafinal da Libertadores, disputado na noite desta quarta-feira na Bombonera.Continue reading →
O Corinthians fez um jogo perfeito e derrotou o Internacional por 2 x 0 no jogo de ida da decisão da Copa do Brasil de 2009. Jorge Henrique, no primeiro tempo, e Ronaldo, na etapa complementar, marcaram os gols da vitória alvinegra sobre o chorolado.Continue reading →
O terceiro empate consecutivo do Corinthians pela Copa do Brasil garantiu ao alvinegro do Parque São Jorge uma vaga, pela quinta vez na história, na final da Copa do Brasil. O Timão não jogou lá nenhuma maravilha, mas, depois de empatar por 1 x 1 fora de casa, defendeu-se bem o suficiente para ficar no empate sem gols com o Vasco da Gama no Pacaembu e garantir a vaga com o regulamento embaixo do braço.Continue reading →
Numa atuação de gala do atacante Ronaldo, o Corinthians bateu o Santos por 3 x 1 na tarde deste domingo e voltou da Vila Belmiro com uma mão na taça. Agora, somente uma derrota por três gols ou mais de diferença (algo que não ocorre desde o segundo semestre de 2007) desviará do Parque São Jorge o título de campeão paulista de 2009.Continue reading →
O Corinthians sagrou-se campeão mundial de clubes ao derrotar o Vasco da Gama, nos pênaltis, por 4 x 3 na noite de 14 de janeiro de 2000 em jogo disputado no Maracanã. A disputa do título nas penalidades ocorreu depois de os dois clubes terem ficado no empate sem gols durante o tempo normal e a prorrogação da final da primeira edição do Mundial de Clubes da Fifa, disputada no Brasil.
Com a bola rolando, Corinthians e Vasco protagonizaram um duelo muito estudado e cuidadoso. Foram raras as oportunidades claras de gol, tanto no tempo normal quanto na prorrogação.Continue reading →
Um gol de Neto aos 25 minutos do segundo tempo garantiu ao Corinthians a vitória pela contagem mínima sobre o Flamengo na tarde de 27 de janeiro de 1991 no Morumbi e, consequentemente, o título da Supercopa do Brasil daquele ano. Continue reading →
Pelos adversários, o jejum corinthiano no Campeonato Paulista era contado em anos: quase 23, numa matemática de aproximação. Pela Fiel, a matemática era perfeita. Amanheceu a quinta-feira, 13 de outubro de 1977, com a conta em 22 anos, 8 meses e 7 dias. Todo aquele jejum e a torcida só crescia.
Em 1974, com Rivellino, o Reizinho injustiçado, o Corinthians passou perto. E em 1976 por pouco não faturou o Campeonato Brasileiro empurrado pela Fiel.
Alguns talvez soubessem dizer as horas, os minutos e os segundos desde a tarde de 6 de fevereiro de 1955, quando o Timão, comandado por Oswaldo Brandão, empatou com o Palmeiras para erguer a Taça do IV Centenário, referente ao Campeonato Paulista de 1954.
A conta era bastante simples. Quem vencesse naquela noite seria o campeão paulista de 1977. Um eventual empate levaria o jogo para a prorrogação. Se o empate persistisse na prorrogação, o Corinthians seria campeão por ter melhor campanha.
Mas havia outro problema. Um detalhe pouco lembrado é que Corinthians e Ponte Preta enfrentaram-se a valer em 1977. Até a decisão da noite daquela quinta-feira, a Ponte havia vencido quatro dos cinco confrontos disputado no ano, um deles por 4 x 0.
Mas Oswaldo Brandão estava de volta ao Parque São Jorge. E parecia contar com algum misterioso apoio extracampo para vencer o tabu e o jejum.
“Nós vamos ganhar de 1 x 0, e você, Neguinho, você vai fazer o gol hoje”, assegurou o técnico ao grupo na preleção, apontando para Basílio.
Será?
O Corinthians começa avassalador, mas o gol não vem. A Ponte Preta do segundo tempo perfeito do jogo anterior parecia ter-se desmaterializado. Rui Rei tem um xilique com Dulcídio e é expulso aos 15 minutos de jogo. Mas nada de o Corinthians abrir o placar. Oscar e Polozzi beiravam a perfeição. Quando a bola passava deles, Carlos pegava tudo. E quando ele não pegava, a bola explodia na trave.
Vem o segundo tempo e o sofrimento se arrasta. Milhões de corinthianos fazem contas. Quantos minutos faltam? Falta pela direita. Trinta e seis minutos da etapa complementar. Essa fila não vai acabar? Podia ser agora, né?
Zé Maria na bola. O Super Zé levanta no meio área. Basílio cabeceia em direção ao segundo pau. A bola atravessa a área à meia altura. Carlos acompanha. A defesa também. Mas Vaguinho se antecipa e alcança de esquerda. A bola explode no travessão. Vem Vladimir, de cabeça, de frente pro gol. É agora? Podia ser do Vlad. Mas a bola explode na cabeça de Oscar e sobra para o meio da área. Caprichosa, ela procura o pé direito de Basílio, o pé de anjo, e aos 36m e 45s estufa as redes do Morumbi.
Basílio corre sozinho rumo à bandeira de escanteio, o braço erguido, o punho cerrado, a pose de conquistador depois de marcar um dos gols mais chorados – e celebrados – da história do futebol. A massa em delírio. O estádio quase vem abaixo. Agora não tem volta. Não tem Ponte. Não tem nada nem ninguém. Apenas o tempo, que não passa, entre o gol e o apito final de Dulcídio Vanderlei Boschilla, em unusuais 49 minutos e 40 segundos da etapa complementar.
O gol de Basílio iniciou uma festa que tarda em terminar.
Veja o gol ouvindo a narração inesquecível de Osmar Santos.
FICHA TÉCNICA PONTE PRETA 0 X 1 CORINTHIANS
Data: 13/10/1977 Local: Morumbi; Juiz: Dulcidio Vanderlei Boschilia; Renda: Cr$ 3 325 470.00; Público: 86.677; Gol: Basílio, aos 36 do 2° tempo. Cartões amarelos: Ângelo e Basílio; Cartão vermelho: Rui Rei, Oscar e Geraldão; Ponte Preta: Carlos; Jair, Oscar, Polozzi e Ângelo; Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá e Lucio; Rui Rei e Tuta (Parraga). Corinthians: Tobias; Zé Maria, Moisés, Ademir e Vladimir; Ruço, Luciano e Basílio; Vaguinho, Geraldão e Romeu.
A Fiel torcida corinthiana não leva esse nome à toa. Mais de 146 mil corinthianos lotaram o Morumbi na tarde de domingo, 9 de outubro de 1977, na esperança de ver o Timão levantar o título paulista pela primeira vez em mais de 22 anos.
Palhinha saiu machucado e deu lugar a Vaguinho, que aos 42 minutos do primeiro tempo abriu o placar e levou à loucura a torcida alvinegra, que naquela tarde estabeleceu o recorde histórico de público do estádio Cícero Pompeu de Toledo: 146.082 pessoas (138.032 pagantes).
O gol de Vaguinho levava o Corinthians a cinco pontos na decisão do título. O adversário precisaria virar o jogo na etapa complementar se quisesse continuar na briga.
E a Ponte Preta foi guerreira. Disposto a estragar a festa corinthiana e levar a taça para Campinas, o adversário fez um segundo tempo perfeito. De falta, Dicá empatou aos 22 minutos. Mas o empate ainda deixaria o título no Parque São Jorge. E aos 38, Rui Rei virou para o time campineiro, fazendo a alegria dos antis, que naquele tempo já eram muitos, e forçando a terceira partida.
“Ficou todo mundo abatido”, relembrou o atacante Geraldão em depoimento para o filme “23 anos em 7 segundos”, documentário que abordou o fim do martírio corinthiano.
O resultado deixou a massa alvinegra com a pulga atrás da orelha. Será que já não sofremos o suficiente?
A resposta a esta pergunta viria na noite de 13 de outubro, uma quinta-feira em que o povo deflagrou uma festa que entrou pelo fim de semana e é celebrada até hoje.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 1 X 2 PONTE PRETA
Data: 09/10/1977 Local: Morumbi; Juiz: Romualdo Arppi Filho; Renda: Cr$ 4 239 010,00; Público pagante: 138.032; Menores credenciados: 8.050; Público total: 146.082; Gols: Vaguinho, aos 42 do 1° tempo; Dicá, aos 22, e Rui Rei, aos 38 do 2° tempo. Cartões amarelos: Jair, Romeu, Zé Eduardo, Marco Aurélio, Oscar e Odirlei. Cartão vermelho: Adãozinho. Corinthians: Jairo; Zé Maria. Moisés, Zé Eduardo e Vladimir; Ruço, Luciano (Adãozinho), Romeu e Basílio; Palhinha (Vaguinho) e Geraldão. Ponte Preta: Carlos; Jair, Oscar, Polozzi e Odirlei; Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá e Lucio; Rui Rei (Helinho) e Tuta (Parraga).