Roubado, Corinthians cai para o Boca Juniors na Libertadores Feminina

  2 x 1

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A árbitra venezuelana ajudou o Boca Juniors a eliminar as brabas da Libertadores Feminina de 2022.

Deu um frio na espinha só de ver Calderas perfilada para apitar o confronto deste sábado no Casa Blanca, em Quito.

Ela teve participação decisiva na derrota alvinegra para o Deportivo Cáli na primeira rodada e hoje também.

Quando alguém ostenta uma estatística tão improvável (apitar as duas únicas derrotas do Corinthians Feminino na história da competição), algo não vai bem.

Mas vamos ao jogo, válido pela fase de quartas-de-final.

O duelo começou muito estudado e truncado. Entretanto, a iniciativa era toda corinthiana. O Boca limitava-se a reagir.

Havia disposição de lado a lado e uma sucessão de interceptação de passes. Os sistemas de marcação funcionavam de maneira implacável. E impecável.

Não me lembro de alguma vez ter visto o Corinthians Feminino demorar tanto para chegar a sua primeira finalização.

Ela aconteceria somente aos 18 minutos, numa falta batida por Tamires e defendida pela goleira gladiadora.

O primeiro lance de mais perigo foi um cabeceio de Gabi Zanotti aos 21.

No minuto seguinte, depois de um erro de saída de bola de Tarciane, o Boca abriu o placar.

Obrigado a buscar o resultado, Arthur Elias mexeu imediatamente no time e o Corinthians passou a jogar mais próximo da área adversária.

O empate veio aos 33, quando Jaqueline cruzou com perfeição para a artilheira Adriana marcar de cabeça.

O jogo seguia duro, mas o Corinthians era melhor. E voltou ainda melhor para o segundo tempo.

A pressão alvinegra era total, mas o gol parecia encantado. Se não fazia a apresentação mais maravilhosa de todos os tempos, não merecia perder.

O Timão jogava praticamente dentro da área do Boca, que se defendia como podia e às vezes tentava um contra-ataque.

Aos 6, Adriana parou na trave. Aos 20, Gabi Zanotti sofreu pênalti claro, mas a árbitra fingiu que não era com ela.

Uma bobagenzinha para quem inverte posse de bola como quem bebe água e dá vantagens que não são vantagens.

Quando se erra só contra um lado – ou a favor do outro –, isso tem nome.

Aos 29, em uma rara aparição no campo de ataque, o Boca ficou novamente em vantagem.

A partir dali era tudo ou nada. Mas a goleira xeneize seguia pegando tudo.

Além disso, a cera estava liberada pela sopradora de apito.

Comportamento lamentável para um jogo desse tamanho.

O Corinthians não conseguiu buscar o empate e caiu nas quartas-de-final.


| Artilheira do jogo: Adriana |
| Contra o Boca Juniors |
| Pela Libertadores Feminina |
| Sob o comando de Arthur Elias |
| O futebol feminino do Corinthians em 2022 |