1 x 1 
O Corinthians foi operado na noite deste domingo em Itaquera.
O Timão vencia seu 350º confronto com o Santos até os acréscimos, quando uma intervenção fantasiosa do VAR resultou na invenção de um pênalti, que resultou no empate.
O clássico começou com o gramado pesado pela forte chuva que se abateu sobre São Paulo na tarde deste domingo.
Em um jogo de um time só, o Corinthians não demorou a criar boas oportunidades.
Aos 13, Fausto Vera obrigou o goleiro santista a uma defesa espetacular. Dois minutos depois, João Paulo impediu gol de Yuri Alberto.
Nos minutos seguintes, primeiro o Santos e depois o Corinthians tiveram um gol anulado por impedimento cada.
Aos 41, um cabeceio de Gil foi defendido em cima da linha. Já a defesa praticada por João Paulo em chute de Giuliano aos 47 foi um verdadeiro milagre.
E assim o primeiro tempo terminou baratíssimo para o Santos.
O adversário voltou do intervalo tentando surpreender, mas parou em Cássio. E não demorou para que o Timão retomasse o controle da partida.
João Paulo ia operando outro milagre aos 12 do segundo tempo, mas Jean Lucas espirrou o taco no rebote e marcou contra.
Atrás no placar, o San7os tentou sair mais para o jogo e abriu espaços para o Timão, que não aproveitou.
Enquanto isso, Anderson Daronco dava a pinta que ia aprontar. Era um cartão depois do outro para jogador corinthiano. Nos acréscimos, Soteldo pisou no pé de Bruno Méndez dentro da área e Daronco até mandou seguir, mas o VAR pediu, implorou e conseguiu um pênalti. Canalhice? Manipulação? Você decide.
Mendoza converteu e o jogo terminou empatado.
Não fossem roubos como o de hoje e a lavada que a gente chama de retrospecto seria ainda maior.
Embora esteja invicto em Itaquera há 15 jogos em Itaquera, o Corinthians empatou seis dos últimos sete jogos de Brasileirão disputados na Neo Química Arena. Mais um contra um adversário da parte inferior da tabela.
Sem moral ao ponto de ser descaradamente roubado em casa, como hoje, a Renovação & Transparência corre ainda o risco de devolver o SCCP onde pegou: na Série B e com Mano Menezes.
| Artilheiro do jogo: Jean Lucas (contra) |
| Contra o Santos |
| O Corinthians em 2023 |
| Em Itaquera |
| Sob o comando de Mano Menezes |
| Na história do Campeonato Brasileiro |
| O Corinthians na história |
Ser roubado em casa dessa maneira só mostra o que todos sabem: na gestão do Duílio, o Corinthians foi rebaixado a time pequeno. Ninguém respeita mais.
O jogo de ontem me fez lembrar de várias derrotas para o Santos de Pelé com o próprio em campo. Além de sua genialidade tínhamos de agüentar sua incrível capacidade de ator, muitas vezes até cômico, levando no bico os juízes de então. Vitórias santistas que ainda contavam com uma indisfarçável comemoração de grande maioria da porca imprensa.
Era Pelé pegar a bola lá atrás, na intermediária ou mesmo na lateral do Santos, que já sabíamos que a conduziria até a área corintiana e lá “arrumaria” um pênalti descarado para seu time. Ora, quantas e quantas vezes.
A crônica do jogo de ontem resume-se nestas duas frases: “Enquanto isso, Anderson Daronco dava a pinta que ia aprontar. Era um cartão depois do outro para jogador corinthiano.”
E outra: “Não fossem roubos como o de hoje e a lavada que a gente chama de retrospecto seria ainda maior.” Digo mais: não fossem roubos como os de hoje (ontem) não estaríamos com apenas 37 pontos, lutando contra o rebaixamento.
Isso não exime a diretoria da responsabilidade.
Aliás, muito antes de Duílio já garfavam vergonhosamente o Corinthians, e nunca houve um filho de uma mãe cristã na diretoria que fizesse alguma coisa para mudar esse panorama revoltante.
Este ano está de lascar para o Timão para a Fiel.
Aliás — em tempo –, a escolinha de Pelé fez herdeiros: aí estão Robinho e Neymar que não me deixam mentir.