Uma surpreendente e inesperada onda de contratações por parte do Corinthians acaba de ser coroada com o retorno de Willian ao Parque São Jorge.

A reviravolta foi confirmada na tarde de hoje na nota oficial divulgada pelo Arsenal para informar a rescisão do contrato com o meia por consentimento mútuo.

“Ele vai sair para uma nova oportunidade no Corinthians, no Brasil, onde começou sua carreira”, diz o texto publicado no site do clube inglês.

Quase 15 anos depois de sua partida, Willian volta ao Timão para terminar o que começou – e em uma situação repleta de ironias.

Ao ser promovido para o profissional, em 2005, o meio-campista era a grande joia da base em um momento no qual o Timão contava com craques como Carlitos Tévez, Javier Mascherano, Roger Flores e Carlos Alberto.

Depois da crise entre clube e parceiro financeiro que resultou no desmanche do time campeão de 2005, Willian carregava o Corinthians de 2007 nas costas quando acabou negociado com o Shaktar Donetsk, da Ucrânia.

A saída do jovem promissor – 41 jogos e dois gols depois – desestruturou a equipe que, apesar de todos os perrengues, chegou a figurar em segundo lugar na reta final do primeiro turno do Brasileirão de 2007. Willian saiu, o Corinthians praticamente parou de pontuar e acabou rebaixado para a Série B.

Aos 33 anos, ele volta para o time que o lançou para o futebol e que, até algumas semanas atrás, figurava como sério candidato ao rebaixamento.

Willian também retorna como um jogador consagrado, com Copa do Mundo nas costas, na esteira da mais proveitosa janela de contratações pelo Corinthians desde 2005 para atuar ao lado de Renato Augusto, Giuliano e Roger Guedes.

Curiosidade – De acordo com informações do Almanaque do Timão, Willian foi o jogador mais valioso em termos financeiros já produzido pelo Terrão. Quando deixou o Timão, em 2007, Willian foi negociado por US$ 20 milhões com o Shaktar. Com atualizações monetária e cambial, o montante equivaleria a mais de R$ 115 milhões em dinheiro de hoje.