O Corinthians anunciou nesta segunda-feira a contratação do técnico Vagner Mancini para dar sequência à consistente campanha rumo ao bicampeonato da Série B.
A vinda de Mancini interrompe o segundo período de interinidade de Dyego Coelho à frente do Timão ante um desempenho tragicômico dos jogadores levados a campo no período – 3 derrotas, 3 empates e apenas 1 vitória desde a saída de Tiago Nunes.
Na noite de domingo, Mancini pediu demissão do Atlético-GO e o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, antecipou em entrevista coletiva que hoje anunciaria a contratação do treinador – apenas o terceiro em menos de um turno de Campeonato Brasileiro.
Na tarde desta segunda-feira, por meio de suas redes sociais, o Corinthians oficializou a contratação do técnico. Mancini deve estrear já na quarta-feira diante do Athletico-PR.
Trata-se de uma furada de olho clássica contra um time de menor poder econômico e que vinha se recuperando no Brasileirão apenas para contratar um técnico cujo grande feito no futebol foi conduzir o Paulista de Jundiaí à conquista da Copa do Brasil de 2005. E só.
Como se não fosse suficiente desperdiçar chumbo grosso em chimango nem houvesse limite para o absurdo em 2020, Sanchez traz para o clube um daqueles treinadores com histórico de desrespeito público ao Sport Club Corinthians Paulista.
A mensagem talvez seja a de que podia ser pior. Afinal, não estamos falando mais de Felipinho 7 x 1 nem de Cuca.
Sanchez se comporta como se ainda lhe restasse algum crédito por ter ajudado a arquitetar o ressurgimento do Corinthians depois do rebaixamento de 2007.
Talvez o presidente alvinegro tenha se esquecido que a manutenção de elencos competitivos e a estabilidade do trabalho dos técnicos tenham sido cruciais para que o SCCP usasse o fundo do poço para pegar impulso rumo à conquista do mundo em 2012.
Talvez os interesses pessoais e da parceirada tenham falado mais alto. O fato é que passa jogador, passa técnico, passa dirigente. Resistente desde sua fundação, o Corinthians fica – e a Fiel fica com o Timão do Povo.