Jogo 6.112: Corinthians elimina o Universitário-PER e seu racismo

  1 x 2

O Corinthians venceu o Universitário por 2 x 1 em pleno Estádio Monumental de Lima na noite desta terça-feira e avançou às oitavas-de-final da Copa Sul-Americana de 2023.

O Timão cozinhou o adversário durante praticamente todo o jogo e honrou a raça de Palhinha. Aos 23 do segundo tempo, Roger Guedes cabeceou na trave e Maycon aproveitou o rebote para fuzilar as redes racistas.

Logo em seguida, o juizão arrumou aquele pênalti amigo para o Universitário. Carlos Miguel não evitou o empate por pouco.

Nos acréscimos, Roger Guedes escapou da falta, puxou o contra-ataque e chutou. O goleiro deu rebote e Ryan deu números finais à partida — a quarta vitória em sequência do Corinthians. Foi o primeiro gol do jovem com o manto alvinegro.

Eliminados, os peruanos quiseram briga e o juizão expulsou o autor do gol corinthiano e Matheus Araújo. A várzea sul-americana em seu esplendor. O jogo foi até 67 do segundo tempo. Mas nada que mudasse a história dentro de campo.

Com 3 x 1 a seu favor no placar agregado, o Corinthians disputará uma vaga nas quartas-de-final com o Newell’s Old Boys, da Argentina. Clique aqui para conhecer o retrospecto.

Em tempo, Carlos Miguel fez hoje seu oitavo jogo com a camisa corinthiana, engatando a maior série invicta de um goleiro estreante desde Dida, que passou seus primeiros sete jogos sem nenhuma derrota.

Racismo em pauta — de novo

Como tem sido cada vez mais recorrente, o extracampo se impôs sobre o jogo.

Se o futebol é capaz de proporcionar sentimentos como a paixão e a lealdade, também é capaz de despertar o que há de pior no ser humano.

O preparador físico do Universitário está preso em São Paulo depois de ter cometido atos comprovados de injúria racial ao término do jogo de ida, em Itaquera.

Contrariando o bom senso, dirigentes e torcedores do clube peruano reivindicaram o racismo como um direito e ameaçaram a integridade física da delegação do Corinthians. Como se o Timão tivesse alguma influência sobre a polícia paulista.

Em Lima, a polícia local se propôs a levar os jogadores corinthianos para o estádio a bordo de camburões. O nome disso é intimidação.

A direção alvinegra teria cogitado a possibilidade de não enviar o time ao estádio Monumental, segundo relato do portal Meu Timão. Deveria. Que desse o W.O. e fizesse história. Mas Duílio Monteiro Alves não está à altura do SCCP e jamais cogitaria isso.

A solução foi mandar o time para o estádio muitas horas antes do início da partida.

Por omissão, os racistas têm o endosso da Conmebol. Há anos a confederação subcontinental é cobrada sem tomar nenhuma atitude digna de nota contra os frequentes episódios de racismo em jogos das copas Libertadores e Sul-Americana.

Acontece que com racista não há negociação. Que se cumpra a lei contra o preparador físico flagrado em crime de injúria racial. Funcionário de um clube que aceita em suas dependências uma torcida organizada que atende pelo singelo nome de Los Nazis.

Somente a total intolerância da sociedade contra os atos de indivíduos intolerantes pode ter algum caráter educativo e transformador para o médio e o longo prazos. O resto é enxugar gelo.


Artilheiros do jogo: Maycon e Ryan |
Contra o Universitário-PER |
O Corinthians em 2023 |
| Sob o comando de Vanderlei Luxemburgo |
Pela Copa Sul-Americana |
O Corinthians na história |


One thought on “Jogo 6.112: Corinthians elimina o Universitário-PER e seu racismo

  1. Lamentável que tudo isso tenha acontecido num país de maioria mestiça e indígena. Onde está a consciência cidadã e humana dessas pessoas? Provavelmente no esgoto. Mas o Timão foi lá e fez o que tinha que fazer. Ganhou o jogo e eliminou esse time que, depois de tudo o que aconteceu na noite de terça-feira, deveria tomar um gancho na Sulamericana. Mas quem vai aplicar o gancho? A Conmebol? Ahahahah… piada. Vai Corinthians!!!!

Comments are closed.