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O Atlético Paranaense foi a Itaquera em busca de um placar em branco. E conseguiu. O Corinthians precisava vencer o adversário da noite deste sábado para depender apenas de seus próprios esforços para classificar-se para o sul-americano de várzea do ano que vem. Mas…
Raça o time até tem, mas falta aquele ímpeto ofensivo que catalisa a força que vem das arquibancadas e se transforma em pressão, oportunidades, gols e vitórias. Não é culpa de técnico, não é responsabilidade de jogador, muito menos de preparador físico. É demérito único e exclusivo do presidente Roberto de Andrade.
O desmanche autorizado pelo dirigente deixou para a Fiel um time amorfo, sem identidade. Talvez entre para a história como outro Roberto, o Pasqua. Se algum corinthiano entrou em coma no segundo semestre do ano passado e acordou recentemente para ver o Corinthians jogar, teria preferido não despertar, talvez esperar mais um pouco.
É desgosto demais, um desrespeito sem par para com a Fiel. A gente vai ao estádio e acompanha o time por pura teimosia, por amor ao SCCP. A parte boa é que essa corja de aproveitadores mais cedo ou mais tarde irá embora. O Corinthians vai permanecer, proporcionando ao povo novas glórias e alegrias em um futuro próximo.
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