O Sport Club Corinthians Paulista completa 113 anos em um dos momentos mais delicados de sua história.
A perpetuação da chapa Renovação & Transparência à frente do clube representa cada vez mais um risco existencial.
Quem acompanha o Retrospecto Corinthiano há mais tempo sabe que o texto em homenagem ao aniversário da fundação do SCCP costuma ser comemorativo. Mas não há como sorrir no momento.
A grande marca de Duílio Monteiro Alves ao longo seu período de desmando é fazer companhia a Roberto Pasqua na lata do lixo da história.
Duílio aproxima-se do fim de seu mandato correndo o risco de se tornar o primeiro presidente do clube em quase 40 anos sem nenhuma conquista no futebol profissional.
Isso só não vai acontecer se o Timão conquistar a Copa Sul-Americana, na qual está na semifinal depois de uma classificação culposa diante do Estudiantes de La Plata.
Mas voltando ao tema: para quem não se lembra, Roberto Pasqua deu rosto à reação que sepultou a Democracia Corinthiana em 1985.
Nenhum presidente depois dele terminou o mandato sem pelo menos um título de expressão. Uma grande ironia que o filho de Adílson Monteiro Alves esteja próximo de reeditar o malfeito de Pasqua.
A política interna mesquinha é o ponto de contato entre eles. Um atentado à saúde mental de cada corinthiano.
Duílio e seus antecessores confundiram o público com o privado. Reivindicaram para si as glórias do período, alienaram a Fiel, dilapidaram uma das bases mais vitoriosas do futebol mundial, trataram o SCCP como mera impressora de dinheiro e agora tentam dar um golpe interno para se perpetuar. Transformaram-se na criatura que um dia alegaram combater.
Para tentar limpar a barra de tanta lambança, Duílio veste o jaleco de comerciante em fim de feira. Tudo está à venda pelo menor preço possível.
Quem dá menos?
Promove um desmanche a conta-gotas. Tudo para “embelezar” o balanço. Uma pena que não vá deixar o Parque São Jorge a bordo de um camburão.
O Corinthians não pertence a essa corja, mas à Fiel.
Eles passarão, o SCCP vai permanecer em pé.
Viva o Timão do Povo! Fora R&T!
Em ambos os nomes (Duílio e Pasqua) temos exemplos de diretorias sem firmeza e acovardadas, assim como outras diretorias lá atrás, embora o período considerado refira-se aos últimos 40 anos. Percebe-se claramente que não temos diretoria como visão abrangente e iluminada, isto é, pensam apenas no lucro financeiro imediato, como se apenas isso interessasse à Fiel. Mas a Fiel já deu inúmeros e insuperáveis exemplos de que é pela fé que o nome Corinthians mantém-se ao longo de décadas.
Quem caminha sempre não caminha descalço. Que nosso padroeiro São Jorge seja lembrado e honrado sempre como o herói da fé que representa, isto sim, e que não titubeou um só minuto para entregar seu pescoço à degola para honrar a fé tinha dentro de si. Que seja exemplo para todos.