1 x 1
Jô abriu o placar para o Timão na noite deste sábado em Itaquera e igualou-se a Rodriguinho na artilharia mosqueteira este ano, mas depois a Chapecoense acertou a marcação e arrancou o empate na estreia dos dois clubes pelo Campeonato Brasileiro de 2017.
Esta foi a terceira vez que o Corinthians recebeu a Chape em Itaquera. E pela terceira vez o jogo terminou empatado por 1 x 1. Este também foi o quarto jogo seguido em casa em que o Timão abriu o placar para depois ceder o empate e não conseguir buscar a vitória.
É fato que, para os adversários, o Corinthians é mais perigoso quando joga fora de casa. No que vai de 2017, o Timão é o melhor visitante dentro todos os times de Brasil. Entretanto, ainda que tenha perdido apenas duas vezes este ano, o Corinthians tem empatado muito dentro de Itaquera.
E enquanto a Fiel espera o time de Fábio Carille aprender a ganhar em casa e algum otário fazer proposta pelo Romero, o jeito é confiar no desempenho alvinegro como visitante neste início de Brasileirão.
| Artilheiros do jogo: Jô |
| Contra a Chapecoense |
| O Corinthians em 2017 |
| Em Itaquera |
| Na história do Campeonato Brasileiro |
| Sob o comando de Fábio Carille |
| O Corinthians em 106 anos de história |
O Carille montou um time, criou um esquema tático e conseguiu o título de campeão paulista. Foi um feito em tanto com um elenco taticamente aplicado, mas tecnicamente limitado. É um time competitivo em torneios rápidos, de tiro curto. Pode ainda ir um pouco mais longe na Sul Americana. Mas dificilmente terá sucesso no Brasileiro. O mais provável é ficar na linha intermediária da tabela de classificação. A não ser, é claro, que a diretoria resolva reforçar o time com bons jogadores, e não com pernas de pau como Clayton e Kazim. O Romero é importante pro time no esquema tático defensivo. Mas quando o time precisa dele pra puxar um contra ataque ou criar uma jogada mortal, aí a coisa se complica.
Começou a empatar muito quando chegou a maratona de jogos de abril e inicio de maio, nesse período também começamos a apresentar um melhor futebol. A impressão que passa é de que o time tem se cansado no segundo tempo, os gols tomados são em falhas individuais que poderiam ser evitadas. Foi assim contra os chorolados, bambis, a Ponte e a Chapecoense. O elenco reduzido tem grande parcela de culpa nisso aí. É reduzido em qualidade e não em quantidade. Se nos acontecer o que houve com o Sport, que perdeu mais da metade do time na estréia do Brasileiro, a coisa vai ficar feia, e já foram dois para o estaleiro, Léo Príncipe e Pablo.