2024: Corinthians vai do fundo do poço a recorde

O futebol masculino profissional do Corinthians foi do fundo do poço a um recorde em 2024.

O ano começou com as disputas internas entre supostos corinthianos em cargos de comando cobrando a conta no futebol.

Enquanto Duílio Monteiro Alves e a turma que endividou o clube segue sem aceitar a derrota, a incompetência de Augusto Mello fez com que a instabilidade política afetasse resultados.

Diversos jogadores abandonaram o barco no meio do caminho e o Corinthians demorou a achar um caminho.

O episódio mais marcante da desorganização no Parque São Jorge foi marcado pela perda de Cássio, seguida da saída do goleiro reserva Carlos Miguel.

Em um intervalo de poucas semanas, o Corinthians não tinha um goleiro confiável para escalar e os técnicos escorregavam na própria teimosia.

A queda precoce no Campeonato Paulista foi só o início. A vaga na próxima Copa do Brasil não estava garantida e o Corinthians passou grande parte do Campeonato Brasileiro afundado na zona de rebaixamento.

Os resultados colocaram em segundo plano o desempenho acima da média dos recém-contratados Rodrigo Garro e Hugo Souza, que chegou para fechar o gol.

Nos meses seguintes, o time até que foi bem nas copas, caindo nas semifinais tanto da Sul-Americana quanto da Copa do Brasil.

Depois de cinco técnicos, entre efetivos e interinos, o argentino Ramón Díaz chegou e avisou: no va a bajar!

Ele demorou a colocar ordem na casa. A situação começou a melhor apenas em meados de outubro. A promessa parecia vaga até a chegada do holandês Memphis Depay.

A nove rodadas do fim do Brasileirão, o Corinthians precisava de seis vitórias para não cair — mesmo número de triunfos obtidos nas 29 rodadas anteriores.

O entrosamento quase imediato entre Memphis e Yuri Alberto e uma liberdade maior para Garro levaram o Timão a vencer todos os jogos restantes, estabelecendo um novo recorde de vitórias do clube no Campeonato Brasileiro.

Com isso, a luta contra o rebaixamento acabou em uma inesperada classificação para a Copa do Brasil e para a Libertadores de 2025.

Que a boa impressão deixada seja o início de uma virada de chave para o Corinthians, que desde a pandemia não conquista nenhum título no futebol profissional masculino.