2 x 2
Corinthians e Palmeiras empataram por 2 x 2 na noite desta quinta-feira em Itaquera e seguem líderes de seus respectivos grupos no Campeonato Paulista.
O Dérbi 375 começou sob uma tempestade em São Paulo. Ainda assim, os rivais protagonizaram um dos melhores Corinthians x Palmeiras em anos.
Diante de mais de 45 mil corinthianos, o Timão partiu para cima com tudo.
Aos 8 minutos, em um raro erro defensivo do Palmeiras, Renato Augusto deixou Roger Guedes para tocar de trivela na saída de Weverton e abrir o placar.
A chuva apertou tanto que até o VAR ficou fora do ar e o excelente gramado de Itaquera começou a empoçar.
Ainda assim, o jogo era franco e bem disputado. Quando a água parou de atrapalhar, o Corinthians voltou a intensificar a pressão.
Aos 36, Weverton fez milagre em chute frontal de Renato Augusto. Depois do escanteio que se seguiu à defesa, o goleiro palmeirense impediu Giuliano de ampliar. Evitou ainda o que seria um gol contra de Piquerez.
O fato é que o Corinthians não aproveitou as boas oportunidades criadas e Rony empatou aos 42.
Na volta do intervalo, mesmo sem a chuva ter ido embora, o gramado já estava totalmente recuperado.
O jogo seguia aberto e, num lance de escanteio, Rony subiu mais que Gil e virou para o Palmeiras aos 7 do segundo tempo.
O Corinthians demorou um pouco, mas se reencontrou no duelo a partir dos 20 e ia consagrando Weverton como melhor em campo.
Aos 32, porém, Gil se redimiu da falha e equalizou mais uma vez o placar de um jogaço.
O duelo opôs um Palmeiras maduro a um Corinthians em formação. E o empate foi um resultado daqueles que se pode chamar de justo.
| Artilheiros do jogo: Roger Guedes e Gil |
| Contra o Palmeiras |
| O Corinthians em 2023 |
| Em Itaquera |
| Sob o comando de Fernando Lázaro |
| Na história do Campeonato Paulista |
| O Corinthians na história |
Timão jogou bem e poderia ter vencido a partida. Aconteceu a mesma coisa no dérby e na final da Copa do Brasil que eu gostaria de destacar. Nas duas vezes, quando o Corinthians empatou o jogo, a partida estava em nossas mãos. O rendimento técnico e tático do adversário, nos dois casos, havia caído bastante. Bastava ir pra cima porque o próximo gol do Timão estava maduro. A vitória estava por um triz. Mas faltou fôlego. O time já tinha dado tudo o que podia. Foi essa a impressão que tive nas duas vezes. E a explicação que encontro é que o elenco tem média de idade alta e não tem banco com capacidade de entrar e decidir a partida. Talvez esses sejam os dois limitadores desse time: a faixa etária elevada e o banco fraco.