3 x 2
O Corinthians venceu o Vitória-BA por 3 x 2 na noite desta quinta-feira em Itaquera.
Apesar da vitória contra um adversário direto na luta contra o rebaixamento, o alvinegro segue na ZR.
Rodrigo Garro bateu de fora da área para abrir o placar aos 25 minutos.
O time baiano empatou em um golpe de sorte, mas Garro recolocou o Timão à frente antes do intervalo.
O VAR tentou expulsar Yuri Alberto, mas não conseguiu. O juiz matou no peito e marcou um pênalti para o Vitória empatar no fim.
Mas Giovane marcou nos acréscimos e assegurou a vitória corinthiana, mesmo sem técnico.
O triunfo de hoje encerrou um jejum de dez rodadas sem vencer pelo Campeonato Brasileiro.
Também foi a primeira vitória alvinegra desde o fim de maio.
Em tempo, o Corinthians foi comandado hoje por Raphael Laruccia, técnico do sub-20.
| Artilheiros do jogo: Rodrigo Garro (2) e Giovane |
| Contra o Vitória-BA |
| O Corinthians em 2024 |
| Sob o comando de Raphael Laruccia |
| Em Itaquera |
| Na história do Campeonato Brasileiro |
| O Corinthians na história |
Mais um jogo em que só se explica a vitória pela força que vem das arquibancadas – lembrando que, para o corinthiano, qualquer lugar no mundo é sua arquibancada.
Demorei não só pra dormir, mas pra sair do sofá após o apito final. Minutos antes, estava anestesiado. Quase morri, fechei os olhos e posso jurar que estava em outra dimensão, tudo escuro, mas consegui respirar e pedi pra voltar, pois tínhamos que ganhar. Não havia opção.
Quase marcamos de cabeça. Outro espasmo. Seguimos firmes. Sim, Itaquera foi pra área novamente. A bola tinha que sobrar, tinha que entrar!!! Gooolll! Pqp. Morri, mas passo bem.
Pela manhã, mais uma vez na história, São Paulo amanheceu Corinthians. A cena já coroou momentos de glórias, várias vezes, mas atualmente serve mais como alívio, quase trégua a um torcedor duramente castigado há não sei quanto tempo. Vou me poupar dos detalhes sórdidos. Fato é que a história se repete, e vai se repetir pela eternidade: mesmo que tudo se acabe, o Corinthians estará sempre vivo em cada corinthiano. E, para desespero eterno dos que torcem contra, somos muitos… e crescendo.
Vai Corinthians!!!
Quando o Toquinho canta que ser corinthiano vai muito além de ser ou não ser campeão, ele mosrra que sabe o que é ser corinthiano. É um estado de espírito. Um estilo de vida. Uma eternidade sem começo, meio e fim. Não existe corinthiano fanático. Não somos torcedores de um time. O que existe é ser corinthiano. Não há adjetivos para o corinthiano. Ele é, ou melhor, nós somos. Porque o corinthiano se reconhece no outro corinthiano. Somos a Fiel. Somos partes de um todo e um não existe sem o outro. Quando o Giovani fez o gol da vitória, esse todo se reconheceu. Não porque o Corinthians ganhava um jogo. Esse sentimento pode acontecer para torcedores de qualquer time. Mas porque ser corinthiano vai além de ser ou não ser campeão, vai além de ganhar ou nâo uma partida. O futebol é a marca do nosso nascedouro. Mas o corinthiano sempre existiu e sempre existirá, com ou sem futebol. O grito de gol aos 49 do segundo tempo, depois de dez jogos sem vitória, foi o grito primal que reúne a tribo corinthiana na consciência desperta do “sou maloqueiro, corinthiano e sofredor”. Somos a Fiel.