0 x 1
Giovanni Augusto saiu do banco para dar ao Corinthians a vitória pela contagem mínima sobre o Atlético Paranaense em plena Arena da Baixada. O resultado deixou o Timão, que pela primeira vez ganhou duas seguidas no returno, a três vitórias de conquistar o heptacampeonato brasileiro. Sem fax.
O árbitro Wagner Magalhães esforçou-se para roubar a cena da primeira vitória corinthiana fora de São Paulo desde o triunfo sobre a Chapecoense, no comecinho do segundo turno. No primeiro tempo, inventou um pênalti para o Atlético-PR. Valter, que substituía Cássio, defendeu. Pouco depois, inventou uma falta perto da meia-lua, mas também não deu em nada. Por fim, Thiago Heleno deu uma entrada criminosa em Romero. Mas quem o juiz expulsou? O indignado preparador físico do Corinthians.
Veio a etapa complementar, o Corinthians fazia que ia, mas não ia, o Furacão fazia que atacava, mas não atacava, e parecia que o jogo ia ficar nessa lenga-lenga. Mas o criticado Giovanni Augusto veio do banco e marcou seu primeiro gol no ano. Talvez tenha sido o gol do ano.
A nota negativa foi a lesão de Válter, no fim do jogo. Poucos times no mundo têm à disposição dois goleiros da qualidade de Cássio e Válter, que hoje fazia apenas sua primeira aparição na campanha de 2017. Que Caíque se mostre à altura da oportunidade que caiu em seu colo.
E enquanto Fábio Carille chegou a 40 vitórias como técnico do Corinthians, o Timão empatou o retrospecto contra o Atlético-PR em jogos realizados na Arena da Baixada.
Estatísticas relacionadas ao jogo
| Artilheiro do jogo: Giovanni Augusto |
| Contra o Atlético-PR |
| O Corinthians em 2017 |
| Na Arena da Baixada |
| Na história do Campeonato Brasileiro |
| Sob o comando de Fábio Carille |
| O Corinthians em 107 anos de história |
Não gosto do Giovani Augusto. É uma enceradeira. Uma mosca de padaria. Um bunda-mole. Sempre falei isso dele. Acho até que ele não quis chutar para o gol. A intenção era cruzar. Mas acabou sendo o nome do jogo. E fez o gol de uma vitória importante para o Corinthians se aproximar do Hepta (sem fax…). Então, hoje vou dizer “valeu Giovani Augusto, puta golaço, parabéns!”. Mas valeu também ao Valter, que pegou um pênalti no primeiro tempo e mudou a história do jogo. Timão chegando. Depende só dele. De três vitórias nos três jogos que fará em Itaquera. Tem que manter a pegada e, com raça, compensar os desfalques. Vai Corinthians! Vai Timão!!
Eu fui um dos que superestimaram o potencial do Giovanni Augusto, Marinho. Hoje estou mais para gato escaldado. Antes do chute, ele levantou a cabeça. Não foi sem querer. Foi um momento de lucidez na hora certa. Só isso.
Acho que contra o Fluminense o título vem, basta ganhar as duas, se ocorrer isso, duvido que o Grêmio irá fazer os seis pontos.
Fred, pouca gente atinou que na 36ª rodada o Santos recebe o Grêmio. Supondo que todos vençam seus próximos jogos, o Santos já entra sem chance de título.
Ricardo, o importante, nesse momento, é que o gol saiu. Por mim, o GA tem que ser negociado, não serve pra jogar no Corinthians. Ele tem bom toque de bola, tem habilidade, mas é bundão. Não serve. Falta sangue nozóio pra vestir a camisa do Timão. Mas beleza, o que mais quero é que ele seja campeão brasileiro este ano.
Totalmente de acordo, Marinho.
Nossos comentários e acertos estão melhores que os dos comentaristas dos grandes canais esportivos, onde tem uma pá de jornalista ganhando muito para dizer e comentar cretinices!
Existe uma orientação anticorinthiana clara, Fred. Pra essa mídia, o Corinthians é o time da crise. A história da “quarta força” é emblemática. E desconfio, e desconfiar a gente pode, que um certo patrocinador esteja incentivando financeiramente esse viés.
Isso é antigo, Ricardo, mas eu nunca canso de falar! Já é famosa a história de que foi o J. Hawilla, quando era repórter, quem plantou a crise que tirou o Rivelino do Parque São Jorge em 1974. Os patrocinadores disso devem se revesar, o Milton Neves é deles, que ganha muito dinheiro e um dos inventores da história do apito amigo e de que o Corinthians só ganha título com ajuda da arbitragem. O que também é uma coisa antiga. Em 1977 cansaram de falar que no último jogo ou compramos o juiz ou o Rui Rey ou os dois.
Pois é, Fred, e enquanto os cães ladram, nossa caravana passa.