Jogo 5.556: Corinthians bate seu recorde de invencibilidade no Brasileirão

corinthians 3 x 0 joinville

O Corinthians manteve o futebol consistente das últimas rodadas e derrotou o Joinville por 3 x 0 na manhã deste domingo em Itaquera. Continue reading

Jogo 5.555: Timão empata com o Grêmio e mantém liderança do Brasileirão

corinthians 1 x 1 gremio

O inepto lateral-direito Edílson entregou a bola para o ignóbil atacante Bobô abrir o placar para o Grêmio na primeira metade do segundo tempo, mas Renato Augusto salvou a lavoura e impediu que a vantagem mosqueteira sobre o Atlético Mineiro diminuísse mais. Continue reading

Jogo 5.548: Com 2 de Luciano, Timão vence o Avaí na Ressacada

1 x 2 

O atacante Luciano marcou dois bonitos gols neste domingo em Florianópolis e garantiu ao Corinthians o título simbólico de campeão do primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Continue reading

Jogo 5.547: Timão vence Sport Recife em jogo de 7 gols e reassume liderança

corinthians 4 x 3 sportrecife

O placar fala por si. O Corinthians derrotou o Sport Recife em um jogo eletrizante na noite de desta quarta-feira em Itaquera e, com a vitória do Grêmio sobre o Atlético Mineiro na rodada, reassumiu a liderança do Campeonato Brasileiro de 2015. Continue reading

Jogo 5.392: Corinthians conquista seu 27º título paulista

santos 1 x 1 corinthians

Nenhum anti pode reclamar de arbitragem ultimamente. Convocado na última hora com a aparente missão de segurar o Timão e garantir o inédito tetracampeonato santista, o apitador Guilherme Ceretta de Lima inventou faltas para o Santos, ignorou infrações perigosas a favor do Corinthians e conduziu o jogo para muito além do longo acréscimo prometido – ia levar o segundo tempo até os 49, mas deixou seguir até os 52 sem justificativa nenhuma, só pra ver se dava pelo menos pênalti. Mas não deu.

Ceretta não pôde impedir o gol de empate de Danilo, um minuto depois de Cícero ter aberto o placar para o Santos na tarde deste domingo no pardieiro mais famoso do mundo.

Pela 27ª vez na história, apenas alguns dias depois de ter sido vítima de um dos maiores roubos da história do futebol internacional, o Corinthians sagrou-se campeão paulista, o maior de todos. Continue reading

Jogo 5.327: Corinthians é campeão invicto da Libertadores

corinthians 2 x 0 boca

E então era isso que nos reservava a história? Esperar 35 anos (desde a primeira participação) para enfim ser campeão da Libertadores invicto em cima do Boca Juniors?

Desculpem-nos os antis, mas não foi em cima de Deportivo Cali ou de Atlético Paranaense, mas em cima do Boca Juniors com Riquelme, o mesmo que defenestrou Palmeiras, Santos e Grêmio não muito tempo atrás. Continue reading

Jogo 5.102: Timão elimina o Misto-MS sem precisar do jogo de volta

misto 0 x 2 corinthians

Um Corinthians remendado fez o suficiente para assegurar a classificação alvinegra para as oitavas-de-final da Copa do Brasil com uma vitória por 2 x 0 sobre o frágil Misto de Três Lagoas na noite desta quarta-feira em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Continue reading

Jogo 4.455: Corinthians é o 1º campeão mundial de clubes da Fifa

corinthians 0 x 0 vasco

(Nos pênaltis: Corinthians 4 x 3 Vasco)

O Corinthians sagrou-se campeão mundial de clubes ao derrotar o Vasco da Gama, nos pênaltis, por 4 x 3 na noite de 14 de janeiro de 2000 em jogo disputado no Maracanã. A disputa do título nas penalidades ocorreu depois de os dois clubes terem ficado no empate sem gols durante o tempo normal e a prorrogação da final da primeira edição do Mundial de Clubes da Fifa, disputada no Brasil.

Com a bola rolando, Corinthians e Vasco protagonizaram um duelo muito estudado e cuidadoso. Foram raras as oportunidades claras de gol, tanto no tempo normal quanto na prorrogação. Continue reading

Jogo 2.863: 22 anos, 8 meses e 7 dias depois, Corinthians volta a ser campeão

ponte 0 x 1 corinthians

Pelos adversários, o jejum corinthiano no Campeonato Paulista era contado em anos: quase 23, numa matemática de aproximação. Pela Fiel, a matemática era perfeita. Amanheceu a quinta-feira, 13 de outubro de 1977, com a conta em 22 anos, 8 meses e 7 dias. Todo aquele jejum e a torcida só crescia.

Em 1974, com Rivellino, o Reizinho injustiçado, o Corinthians passou perto. E em 1976 por pouco não faturou o Campeonato Brasileiro empurrado pela Fiel.

Alguns talvez soubessem dizer as horas, os minutos e os segundos desde a tarde de 6 de fevereiro de 1955, quando o Timão, comandado por Oswaldo Brandão, empatou com o Palmeiras para erguer a Taça do IV Centenário, referente ao Campeonato Paulista de 1954.

A conta era bastante simples. Quem vencesse naquela noite seria o campeão paulista de 1977. Um eventual empate levaria o jogo para a prorrogação. Se o empate persistisse na prorrogação, o Corinthians seria campeão por ter melhor campanha.

Mas havia outro problema. Um detalhe pouco lembrado é que Corinthians e Ponte Preta enfrentaram-se a valer em 1977. Até a decisão da noite daquela quinta-feira, a Ponte havia vencido quatro dos cinco confrontos disputado no ano, um deles por 4 x 0.

Mas Oswaldo Brandão estava de volta ao Parque São Jorge. E parecia contar com algum misterioso apoio extracampo para vencer o tabu e o jejum.

“Nós vamos ganhar de 1 x 0, e você, Neguinho, você vai fazer o gol hoje”, assegurou o técnico ao grupo na preleção, apontando para Basílio.

Será?

O Corinthians começa avassalador, mas o gol não vem. A Ponte Preta do segundo tempo perfeito do jogo anterior parecia ter-se desmaterializado. Rui Rei tem um xilique com Dulcídio e é expulso aos 15 minutos de jogo. Mas nada de o Corinthians abrir o placar. Oscar e Polozzi beiravam a perfeição. Quando a bola passava deles, Carlos pegava tudo. E quando ele não pegava, a bola explodia na trave.

Vem o segundo tempo e o sofrimento se arrasta. Milhões de corinthianos fazem contas. Quantos minutos faltam? Falta pela direita. Trinta e seis minutos da etapa complementar. Essa fila não vai acabar? Podia ser agora, né?

Zé Maria na bola. O Super Zé levanta no meio área. Basílio cabeceia em direção ao segundo pau. A bola atravessa a área à meia altura. Carlos acompanha. A defesa também. Mas Vaguinho se antecipa e alcança de esquerda. A bola explode no travessão. Vem Vladimir, de cabeça, de frente pro gol. É agora? Podia ser do Vlad. Mas a bola explode na cabeça de Oscar e sobra para o meio da área. Caprichosa, ela procura o pé direito de Basílio, o pé de anjo, e aos 36m e 45s estufa as redes do Morumbi.

Basílio corre sozinho rumo à bandeira de escanteio, o braço erguido, o punho cerrado, a pose de conquistador depois de marcar um dos gols mais chorados – e celebrados – da história do futebol. A massa em delírio. O estádio quase vem abaixo. Agora não tem volta. Não tem Ponte. Não tem nada nem ninguém. Apenas o tempo, que não passa, entre o gol e o apito final de Dulcídio Vanderlei Boschilla, em unusuais 49 minutos e 40 segundos da etapa complementar.

O gol de Basílio iniciou uma festa que tarda em terminar.

Veja o gol ouvindo a narração inesquecível de Osmar Santos.


FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 0 X 1 CORINTHIANS

Data: 13/10/1977
Local: Morumbi;
Juiz: Dulcidio Vanderlei Boschilia;
Renda: Cr$ 3 325 470.00;
Público: 86.677;
Gol: Basílio, aos 36 do 2° tempo.
Cartões amarelos: Ângelo e Basílio;
Cartão vermelho: Rui Rei, Oscar e Geraldão;
Ponte Preta: Carlos; Jair, Oscar, Polozzi e Ângelo; Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá e Lucio; Rui Rei e Tuta (Parraga).

Corinthians: Tobias; Zé Maria, Moisés, Ademir e Vladimir; Ruço, Luciano e Basílio; Vaguinho, Geraldão e Romeu.


| Artilheiro do jogo: Basílio |
Contra a Ponte Preta |
No Morumbi |
Sob o comando de Oswaldo Brandão |
Na história do Campeonato Paulista |
O Corinthians na história |


*Publicado em 9 de outubro de 1977 como parte do especial sobre a quebra do jejum


Jogo 2.862: Fiel estabelece recorde histórico de público do Morumbi, mas Ponte Preta leva decisão do título de 77 para a 3ª partida

corinthians 1 x 2 ponte

A Fiel torcida corinthiana não leva esse nome à toa. Mais de 146 mil corinthianos lotaram o Morumbi na tarde de domingo, 9 de outubro de 1977, na esperança de ver o Timão levantar o título paulista pela primeira vez em mais de 22 anos.

Palhinha saiu machucado e deu lugar a Vaguinho, que aos 42 minutos do primeiro tempo abriu o placar e levou à loucura a torcida alvinegra, que naquela tarde estabeleceu o recorde histórico de público do estádio Cícero Pompeu de Toledo: 146.082 pessoas (138.032 pagantes).

O gol de Vaguinho levava o Corinthians a cinco pontos na decisão do título. O adversário precisaria virar o jogo na etapa complementar se quisesse continuar na briga.

E a Ponte Preta foi guerreira. Disposto a estragar a festa corinthiana e levar a taça para Campinas, o adversário fez um segundo tempo perfeito. De falta, Dicá empatou aos 22 minutos. Mas o empate ainda deixaria o título no Parque São Jorge. E aos 38, Rui Rei virou para o time campineiro, fazendo a alegria dos antis, que naquele tempo já eram muitos, e forçando a terceira partida.

“Ficou todo mundo abatido”, relembrou o atacante Geraldão em depoimento para o filme “23 anos em 7 segundos”, documentário que abordou o fim do martírio corinthiano.

O resultado deixou a massa alvinegra com a pulga atrás da orelha. Será que já não sofremos o suficiente?

A resposta a esta pergunta viria na noite de 13 de outubro, uma quinta-feira em que o povo deflagrou uma festa que entrou pelo fim de semana e é celebrada até hoje.


FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 X 2 PONTE PRETA

Data: 09/10/1977
Local: Morumbi;
Juiz: Romualdo Arppi Filho;
Renda: Cr$ 4 239 010,00;
Público pagante: 138.032; Menores credenciados: 8.050;
Público total: 146.082;
Gols: Vaguinho, aos 42 do 1° tempo; Dicá, aos 22, e Rui Rei, aos 38 do 2° tempo.
Cartões amarelos: Jair, Romeu, Zé Eduardo, Marco Aurélio, Oscar e Odirlei.
Cartão vermelho: Adãozinho.
Corinthians: Jairo; Zé Maria. Moisés, Zé Eduardo e Vladimir; Ruço, Luciano (Adãozinho), Romeu e Basílio; Palhinha (Vaguinho) e Geraldão.
Ponte Preta: Carlos; Jair, Oscar, Polozzi e Odirlei; Vanderlei, Marco Aurélio, Dicá e Lucio; Rui Rei (Helinho) e Tuta (Parraga).


| Artilheiro do jogo: Vaguinho |
Contra a Ponte Preta |
No Morumbi |
Sob o comando de Oswaldo Brandão |
Na história do Campeonato Paulista |
O Corinthians na história |


*Publicado em 9 de outubro de 1977 como parte do especial sobre a quebra do jejum