3 x 0
A defesa corinthiana entregou com gosto no jogo de ida terceira fase da Libertadores diante do Barcelona de Guayaquil.
Terminou 3 x 0 para o time da casa e talvez nem a Fiel salve o Corinthians de tamanha ruindade defensiva no jogo de volta.
O primeiro tempo alvinegro no Estádio Monumental de Guayaquil não foi ridículo. Precisaria ter sido bem melhor para ser chamado assim. O time não ficava com a bola, não pegava nenhum rebote e ficava assistindo ao adversário jogar.
Os donos da casa, por sua vez, só ciscavam e nada criavam. Aos 44 minutos, quando o empate antes do intervalo até parecia um bom negócio, João Pedro Tchoca cometeu pênalti infantil e permitiu que o Barcelona abrisse o placar.
Essa situação tem sido recorrente em 2025. Não é o adversário quem cria. É a defesa que comete alguma grande bobagem e cede o gol.
O Corinthians pareceu despiorar um pouco na volta do intervalo, mas só pareceu. A atuação foi tão atípica que o primeiro chute a gol do lado mosqueteiro ocorreu somente aos 20 minutos do segundo tempo, com Memphis Depay.
Logo em seguida, Gustavo Henrique subiu mais alto que todo mundo e cabeceou com convicção. Contra o próprio patrimônio. A sorte do cabeça de bagre é que um jogador em impedimento disputou a bola e o gol acabou anulado.
Aos 35, a defesa corinthiana ficou assistindo ao time equatoriano entrar com a bola até acabar dentro do gol.
Dois minutos depois, Maycon parou na trave.
Aí o Barcelona puxou o contra-ataque e fez o terceiro aos 38.
Enquanto isso, o ataque alvinegro passou em branco pela primeira vez em 2025.
Um vexame!
A não ser que o time mude de atitude e seja carregado pela Fiel para uma atuação perfeita, a desvantagem tem contornos de irreversível.
| Contra o Barcelona-EQU |
| O Corinthians em 2025 |
| No Monumental de Guayaquil |
| O Corinthians sob o comando de Ramón Díaz |
| Na história da Libertadores |
| O Corinthians na história |
Esse foi o terceiro jogo na Libertadores. Em todos, o desempenho do time foi ridículo. Faltaram raça, esquema de jogo, técnica, concentração e vontade. Em resumo, um time bunda-mole cuzão pra caralho. Fica a impressão de que nem o time nem o técnico nem a diretoria estão interessados na Libertadores. O Corinthians joga como quem quer ser desclassificado. O trio Garro, Memphis e Yuri não jogou porra nenhuma, a defesa é uma peneira, o meio não marca nem arma o ataque. Desse jeito, só há uma coisa a falar: FORA RAMON!.