Corinthians vence Colo-Colo nos pênaltis e conquista Libertadores feminina

libertafemininaO Corinthians/Audax conquistou pela primeira vez a Libertadores feminina ao derrotar o Colo-Colo do Chile por 5 x 4 nos pênaltis na noite deste sábado em Assunção.

Nossas meninas foram campeãs invictas, pra não perder o costume. A vitória nos pênaltis veio depois de um empate por 0 x 0 no tempo normal, resultado de uma descarada roubalheira anticorinthiana que se estendeu do início ao fim da competição.

Logo na estreia, a propósito, quando as guerreiras corinthianas derrotaram por 2 x 0 as paraguaias do Sportivo Limpeño, que defendiam o título de 2016, foi preciso também vencer a conivência da juíza com a violência das adversárias.

Na sequência, goleada por 6 x 1 sobre o Desportivo Ita, da Bolívia. Para fechar a fase de grupos, vitória por 2 x 0 sobre o Independiente Santa Fé da Colômbia e classificação em primeiro lugar para as semifinais. Enquanto o Colo-Colo eliminou o River Plate, o Corinthians passou pelo Cerro Porteño por 3 x 0 para chegar à final.

Na decisão do título, a arbitragem voltou a meter a mão, ignorando dois pênaltis claros para o Timão e expulsando Raquel injustamente. Na disputa por pênaltis, porém, a goleira Lelê agigantou-se, defendendo duas cobranças e garantindo mais um troféu para a galeria mosqueteira.

A conquista da Libertadores coroa um ano em que as brabas do Corinthians/Audax lutaram demais para sair do quase. Campeãs da Copa do Brasil de 2016, elas ganharam o noticiário no primeiro semestre ao golearem o Centro Olímpico por 22 x 0, entre outros placares elásticos, o que criou grande expectativa.

Na sequência, porém, foram vice-campeãs brasileiras para o Santos e caíram na semifinal do Paulista para o Rio Preto, o que aumentou a cobrança sobre elas na disputa da Libertadores.

Que a conquista alvinegra acenda um holofote a mais sobre o futebol feminino e crie mais oportunidades para as praticantes dessa modalidade, que contam com pouquíssimo apoio e visibilidade e ainda enfrentam o preconceito e o machismo.


O futebol feminino do Corinthians sob o comando de Arthur Elias |