Jogo 5.803: Timão vence o Ceará fora pela ida da 3ª fase da Copa do Brasil

ceara 1 x 3 corinthians

O Corinthians venceu o Ceará por 3 x 1 sob intensa chuva em pleno Castelão na noite desta quarta-feira pela Copa do Brasil e pode até perder por um gol de diferença a partida de volta em Itaquera para seguir na competição.

Depois de mais de 20 minutos de atraso por causa de um temporal e de um minuto de silêncio pelas vítimas do massacre em uma escola em Suzano, na Grande São Paulo, o Timão começou bem seu 150º jogo válido pela Copa do Brasil.

O Corinthians abriu o placar logo aos 9 minutos, quando Boselli, impedido, cabeceou para Júnior Urso completar para o gol. Minutos antes, o árbitro Leandro Pedro Vuaden havia ignorado pênalti claro em Vágner Love.

Apesar da chuva forte e de algumas poças no gramado, o jogo era bom e disputado com lealdade. O Ceará chegou ao empate em um pênalti infantil de Manoel, mas não criou o suficiente para virar o marcador.

No meio da etapa complementar, o técnico Fábio Carille mudou a equipe taticamente, com Ramiro no lugar de Boselli. Minutos depois, com melhor controle do meio de campo, Sornoza lançou Vágner Love para recolocar o Corinthians à frente no placar.

O gol desnorteou o Ceará. Em seguida, Jádson saiu do banco para marcar o terceiro gol corinthiano e colocar o Timão em posição privilegiada para avançar na Copa do Brasil no confronto de volta, marcado para o início de abril em Itaquera.

Enquanto isso, ao balançar as redes hoje, Jádson chegou a 50 gols em 215 partidas com o manto alvinegro, igualando a marca de Liédson Levezinho Liedshow (50 gols em 111 jogos).


Artilheiros do jogo: Júnior Urso, Vágner Love e Jádson |
| Contra o Ceará |
O Corinthians em 2019 |
Na Copa do Brasil |
| No Castelão |
Sob o comando de Fábio Carille |
O Corinthians em 108 anos de história |


2 thoughts on “Jogo 5.803: Timão vence o Ceará fora pela ida da 3ª fase da Copa do Brasil

  1. O jogo tava um a um e eu falava comigo mesmo que o Corinthians tá precisando de um camisa 10, daqueles que põem a bola no chão, dão cadência pro jogo (aceleram ou reduzem o ritmo do time) e num toque deixam um companheiro na cara do gol. Eu pensava isso e de repente o Sornoza mete uma bola de três dedos que alcança o Wagner Love numa escapada que engana a marcação, protege a jogada com o corpo contendo a carga do adversário (o Love tá forte pra caramba!), olha pro goleiro e, na corrida, estufa as redes num golaço típico de centroavante. Poucos minutos depois, o camisa 10 Jadson entra em campo, recebe livre um cruzamento certeiro executado pelo Avelar e, de primeira, enfia a bola na orelha da rede, num toque sutil que o Jadson é mestre. No gol do Love, um lançamento típico de camisa 10. No gol do Jadson, um chute à maneira clássica de um camisa 10. Refiz meus pensamentos e começo a achar que o entrosamento desse time é uma questão de tempo e esse tempo está chegando. Ainda tem um caminho a percorrer, mas parece que o Carille e seus comandados estão no rumo certo. Só a zaga que preocupa mais.

    • O Carille me parece de ter uma capacidade especial de motivar o time para os jogos grandes, ao passo que, em jogos nos quais o time deveria enfrentar menos problemas, a desconcentração é o maior adversário do Corinthians. Encaixando o time e arrumando esse “déficit de atenção”, o Corinthians de Carille voltará a ser o time mais difícil de ser batido em solo brasileiro. Com o ataque voltando a funcionar, os problemas com a zaga (Henrique e Manoel é uma piada de mau gosto) tornam-se secundários.

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