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Corinthians e Santos ficaram no zero na tarde deste sábado em Itaquera em mais um jogo abaixo do nível da crítica envolvendo o alvinegro do Parque São Jorge.

À exceção de um ou outro lance mais perigoso no fim do duelo, quando já estavam todos cansados, pouca coisa de interessante aconteceu na partida.

Independentemente de resultado, assistir ao Corinthians em campo tem sido, pelo menos desde agosto de 2018, um patético exercício de autoflagelação.

Não se pode reclamar de falta de vontade dos atletas em campo, mas a organização ofensiva do time é nula. Todo o elenco parece condicionado a crer que só não sofrer gol é o que importa, abusando dos passes laterais e para trás e da falta de velocidade para avançar rumo ao ataque.

Vágner Love, mesmo machucado, voltava para marcar o lateral adversário e ainda aparecia na área com a ambição de definir o jogo, mas obviamente sem gás para ter clareza suficiente na hora de finalizar.

Este exemplo talvez seja a prova máxima da abnegação do elenco e da falta de visão de quem o comanda.

Resta pouco a não ser esperar que o técnico Fábio Carille, suspenso pela expulsão na rodada anterior e interinamente substituído por Leandro Cuca, tenha sentido na pele ao assistir à partida a mesma aflição que cada corinthiano sente ao ver o time dirigido por ele “jogar”.

Que Carille torture-se, obrigando-se a assistir o VT das últimas partidas, e use a aflição que irá sentir para promover alguma mudança positiva no que resta de 2019.

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