0 x 0 

Garfado no finzinho, o Corinthians ficou no 0 x 0 com o Coritiba no jogo da manhã deste domingo no Alto da Glória e viu interrompida sua sequência de seis vitórias consecutivas neste início de Brasileirão. Não foi suficiente, porém, para tirar do alvinegro a condição de único time invicto da competição até esta oitava rodada.

O Timão chegou às redes aos 42 minutos da etapa complementar de um truncado confronto entre o líder e o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro de 2017, mas a arbitragem liderada por Marcelo de Lima Henrique assinalou impedimento de Jô, que estava atrás da linha da bola – portanto em posição regular – ao receber o passe de Maycon. E ainda tinha um zagueiro para lhe dar condição.

Caso você tenha alguma dúvida, eis a imagem congelada do momento do passe:
Fora isso, Corinthians e Coxa protagonizaram um confronto truncado e de poucas chances de gol. Com o resultado, pelo quarto ano consecutivo, o duelo entre os dois clubes no Alto da Glória termina empatado, sendo que o Timão está invicto há seis jogos no estádio.

No que diz respeito ao resultado esportivo, esqueça qualquer discussão mais aprofundada sobre os dois pontos garfados na marra pela apitagem. A mídia anticorinthiana vai centrar fogo na possibilidade de o Corinthians perder a liderança para o Grêmio, que joga amanhã, mas trata-se de algo circunstancial e o tricolor gaúcho também terá pedreira pela frente. O papel da mídia, neste caso, é apenas o de fabricar polêmica.

Não bastasse o horário esdrúxulo da partida e a vitória surrupiada na mão grande, um torcedor corinthiano foi vítima de uma tentativa de homicício na chegada ao estádio. O torcedor em questão, que chegou a ser declarado morto e depois foi aparentemente reanimado, foi arrancado de um ônibus que chegava ao estádio sem escolta policial e linchado por um grupo de torcedores do time local.

Não houve confronto nem confusão, como a mídia anticorinthiana, provavelmente irá noticiar. Houve, sim, uma tentativa de homicídio. Há imagens disponíveis na internet, e elas são bastante claras. Talvez permitam até mesmo identificar os criminosos, caso seja do interesse das otoridades, e isso é sempre uma incógnita.

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